O QUE É RPG?

O RPG (Role Playing Game) é o jogo criado nos anos 70, nos Estados Unidos. Inicialmente a proposta surge quando um grupo de jogadores, durante um jogo de tabuleiro, decide interpretar os personagens, além de apenas comandar suas ações. Dessa forma os participantes interagem nesse teatro verbal como atores principais do jogo.

O jogo acontece de 2 (duas) à 6 (seis) pessoas onde um dos participantes do grupo será o mestre ou narrador, enquanto os outros jogadores criam um personagem de acordo com o cenário e tema do jogo.
O narrador irá contar uma história, onde os personagens criados pelos jogadores poderão interagir e influenciar a narrativa do mestre, interpretando seus personagens, como um teatro sem script.

O objetivo dos jogadores é desenvolver um bom trabalho em grupo para sobrepujar as adversidades impostas pelo mestre, onde sobressai quem for mais criativo ou aquele que interpretar melhor seu personagem.

Através do jogo é possível estimular e desenvolver as capacidades mentais e socioculturais como: raciocínio lógico, comunicação interpessoal, contextualização, trabalho em grupo, estímulo à leitura e arte, senso crítico, interação cultural, autonomia do sujeito e do mundo de acordo com as situações propostas no jogo.

Caderno do RPG Ferramenta Alternativa

Caderno do RPG Ferramenta Alternativa
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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Turma 3: Dungeons & Dragons -Três Reinos. Capitulo 1

Salve Leitores
 
Finalmente chegou a hora de aprensentar a turma 3 que a aventura se passa em um universo medieval fantasy. Contemplem os aventureios!!!!!!
 


Mapa dos Três Reinos

Imagine que em tempos primórdios, o caos proliferava. Assim para deter essa ameaça foi necessária a aliança das raças: Elfo, Anão e Humano. Essas corajosas pessoas foram conhecidas como Aventureiros. Por eras os três reinos prosperarão e os bravos heróis se tornaram lendas e mitos. Mas agora os povos dos três reinos estão sendo tomada pela corrupção, maus agouros e enfraquecimento da aliança, sendo necessário o retorno dos aventureiros.

 
... Meus olhos ardem, minha cabeça dói e minha carne e olhos queimam como se eu tivesse saído do inferno. Meus sentidos voltam, sinto cheiro de enxofre, a terra gelada e o silêncio do deserto.
Eu sou Heizinger, estou perdido. Não estou sozinho, enxergo outras almas amaldiçoadas. O primeiro que se levanta é um homem com uma armadura de cavaleiro. Sua armadura é brilhante, qual apenas um nobre pode compra-la, no entanto ela sofreu avarias e manchas de sangue, subentendendo que participou de um recente combate.
Ele observa todos, repara que todos os presentes estão acordando, atordoados, exceto um, a única fêmea do ambiente. Então ele se dirigiu à humana, contudo ele é interrompido por outro homem: “- Auto!”.
Esse segundo homem, assim com a humana possuem roupas artesanais de couro resistente o suficiente para viagem. O que mais chama atenção nesse homem, é que ele é robusto, forte, acima da media humana, e possui uma ferramenta que parece uma espada de Troll de tão grande que ela é.
Uma terceira pessoa se aproxima do bárbaro, aparenta aliado dele e também com intensão de proteger a fêmea humana. Esse terceiro sujeito é um elfo e esta armado com dezenas de adagas.
O cavaleiro diz: “- Só quero ajuda-la”. Ele inspira confiança, então o bárbaro permite que se aproxime, sinalizando ao elfo que esta tudo bem. O cavaleiro suspende a mão sobre a barriga da fêmea e milagrosamente ela acorda:

- O que?... Irmão! – Ela abraçada o bárbaro desesperadamente.
-... Obrigado! – O bárbaro agradece ao cavaleiro mesmo sem saber o que ocorreu.
O quarto sujeito exclama em fortes palavras no idioma anão. Assim que o baixo e truculento anão entende que ninguém o compreendeu, ele repete no idioma comum:
- Onde Diabos nos estamos? Aqui parece o inferno de terras tão inóspitas e inférteis.
 
Todos trocam olhares duvidosos. Poucos estão acostumados coma presença de um anão. Eles não se conhecem e não lembram como chegaram aqui. Todos olham para mim, sou um meio-elfo, cruzamento de um humano com elfo, não é uma coisa comum, também é algo louvável.
Heizinger
 
Finalmente me lembro do que houve, tudo começou depois daquele sonho.
Dizem que homens e elfos não podem cruzar por que seus filhos seriam amaldiçoados. Quase como a profecia, eu sempre odiei meu irmão, Haizor, nunca nos entendemos, sempre brigamos. Seis meses atrás ele desapareceu, fiquei feliz por pensar que nunca mais iria vê-lo novamente. Até que tive um sonho misterioso, onde de uma fenda no chão, surgia uma onda de chamas, formando uma muralha incandescente. Uma voz se manifestava em minha mente acompanhada de visões sobre meu irmão: “Heizinger, seu irmão vendeu sua alma para uma entidade maligna em troca de poder, agora com tal poder profano, ele esta assolando terras do sul deixando o rastro de destruição. Ofereço a você a oportunidade de se igualar em poder ao Haizor, e realizar sua tão desejada vingança!”.

... Embora soubesse que era um sonho, inconscientemente minha vontade era... Sim!
Acordei acreditando que aquilo não foi real, mas conforme os dias, descobri que uma força arcana corria em minhas veias e que queimava violentamente. Sabia que todo aquele poder era para caçar o meu irmão, eu queria isso, e fui atrás dele.
Depois de semanas andando no deserto, encontrei meu irmão. Ele estava em um castelo protegido com um exercito de orcs. Ele não estava sozinho, havia outro homem misterioso que estava no comando. Seja o que for que eles estavam tramando, o castelo emanava uma energia arcana muito ruim. Enquanto pensava em como chegaria até meu irmão, cinco aventureiros surgiram e iniciaram um combate contra os orcs e finalmente estamos aqui.
Não sei o que aconteceu lá, mas ainda estamos vivos e preciso descobrir como voltar.
Depois de alguns minutos, sem saber o que aconteceu, inicia-se uma discussão.
Balthazar
 
- Eu sou Balthazar de Alkalia, sou um cavaleiro do reino de Aramir das terras dos homens. Cavalgo há meses a procura de um criminoso chamado Grafem. Não sei onde estamos, mas seja onde for, devemos ficar juntos para sobreviver – Diz o cavaleiro. Ao citar o nome do criminoso, chama atenção do bárbaro, como se o reconhecesse.

- Grafem! Você também conhece esse tirano? – Pergunta o bárbaro surpreso – Eu sou Magnus Furius, também venho caçar esse rei maligno, eu e minha irmã Clara – Se referindo à fêmea humana, que cumprimenta o restante do grupo com um gesto – escoltado por Alador do reino da floresta. Vejo honra em suas palavras Balthazar e concordo em prosseguirmos juntos para sairmos desse deserto sombrio.
- Besteira! – Diz o anão – Eu sou Gloin, trilhei desdás Minas de Moradim até o Deserto dos Flagelos nas terras dos homens caçando a tribo de orcs de presas afiadas. Não me importa onde estamos, só me guiem aos orcs malditos.
Observando atentamente, agora percebo que o anão Gloin não tem seu braço direito, em seu lugar foi montada uma armadura que esta oca, mas se movimenta obedecendo a sua vontade. Em seguida, todos olham para mim esperando que me apresente. Então digo:
- Devemos ir para aquela direção.
- Por quê? – Questiona o cavaleiro.
- Por que podemos ver luzes no horizonte naquela direção. O que indica calor, seres vivos, comida e informação de onde podemos estar.
- Mas qual é o nome homem misterioso?
Eu ignoro a pergunta e caminho na direção que apontei.
- Ele é um meio-elfo, não é confiança! – Diz Alador.
Eu o encaro intimidando, em situação normal provavelmente o mataria agora, mas não sei onde estou e devo priorizar minha vingança contra meu irmão Haizor, e talvez precise usar esses aventureiros desconhecidos para conquistar meu objetivo. O cavaleiro percebe e tenta apaziguar a situação.
Gloin
 
- Calma senhores, o homem misterioso tem razão, esse território não parece com nada descrito no mapa que possuo do continente médio. Devemos procurar abrigo e informação, e devemos fazer isso juntos.
Continuo caminhando, eles discutem se sou de confiança, mas o Cavaleio acaba convencendo os de me seguir. Caminhamos por horas, sem sinal de animais, vegetal e agua. Procuro andar por caminho mais fáceis, até chegarmos a uma fenda entre duas colinas. Na passagem encontro esqueletos de antigos guerreiros, que nos alerta do perigo se aproximando. Tento apressar os passos.
- Aqui não tem só esqueleto de humanos, tem esqueletos de anões e outras raças que não tenho a menor ideia do que seja. – Diz Gloin. – Porem tem algo errado!
Gloin acaba chamando a atenção de todos o que discordo porque deveríamos sair o mais rápido dessa região e também não tenho condições de prosseguir sozinho, pois sinto uma força arcana maligna nessa região.
- Devemos sair dessa região rapidamente – Meu alerta não surti efeito.
- O que foi Gloin? Questiona o cavaleiro enquanto Gloin analisa as armaduras dos esqueletos.
- A decomposição da armadura não bate com tempo de decomposição dos ossos. É como se as armaduras estivessem aqui por mais de 300 anos, enquanto os ossos têm menos de 20 anos!
Agora eu entendi, todos viajantes e guerreiros que morreram aqui, ficaram com suas almas presas a essa região, como um cemitério amaldiçoado. Mas já é tarde demais.
O braço metálico de Gloin reage instintivamente atacando com o machado em um vulto por traz dele. Ao atingir repara que é uma das caveiras que estava no chão. Sem entender o que aconteceu, Alador informa o restante do grupo:
Alador
 
- Todos atentos, estamos cercados! – Logo, todos nos podemos enxergar as caveiras se erguendo de dentro do solo e se dirigindo a nos como se estivessem famintas.
Eu me aproximo da de uma rocha para me proteger enquanto o restante do grupo forma um circulo como se já tivessem habituados a lutarem. A jovem Clara prepara seu arco e distara uma flecha contra um esqueleto atingindo o crânio, separando a cabeça do resto do corpo. No entanto isso não a detém, o esqueleto guerreiro, mesmo sem cabeça continua a se aproximar.
Alador saca uma adaga de arremesso, e atinge o tronco de um esqueleto que faz desmontar. Segundos depois o mesmo esqueleto, de uma forma sobrenatural começa a se remontar.
Todos entendem que não podemos vencer essa batalha, a única forma de sobreviver é saindo dessa área. Então o Cavaleiro coordena:
- Rápido Gloin, Magnus, abram caminho. Alador cuide da retaguarda. Clara, homem misterioso fique perto de mim, vou protegê-los. – Todos obedecem ao comando de Balthazar, menos eu.
Magnus e Gloin atacam ferozmente, contudo os esqueletos são ágeis, o que se sobressaem contra a espada gigantesca do bárbaro. Gloin por outro lado, devido seu tamanho inferior consegue aplicar seus golpes com mais precisão.
Alador fica cercado e têm dificuldades de se defender, então Balthazar volta para ajuda-lo. Enquanto o cavaleiro lhe faz cobertura com seu escudo, Alador faz uma incrível manobra com as mãos arremessando e atingindo quatro esqueletos ao mesmo tempo. Balthazar diz para Alador:
- Continue, vou segura-los.
Enquanto o grupo luta, uma caveira vem na minha direção. Aponto meu punho contra ele, me concentro e canalizo minha energia arcana na palma de minha mão. Minha mão emana uma energia incandescente, que lança um disparo com a minha vontade, explodindo o esqueleto guerreiro.
Tento escalar a rocha, procurando alternativa, quando chego ao topo mais alto escuto a voz de Alador:
- Esta fugindo?
Encaro Alador e observo que Balthazar está cercado por três esqueletos, então lhe dou cobertura com outro disparo de energia mística. Que é acompanhado com o grito do cavaleiro:
- Vamos, Agora!!!
Magnus Furius
 
O grito impulsiona a motivação dos aventureiros. Clara atira flechas contra esqueletos que o seguravam, lhe dando espaço, Magnus aplica um ataque devastador que atingi varias caveiras e abre caminho. Assim todos correm. Os esqueletos não acompanham a mesma velocidade.
 Alcanço o grupo minutos depois, todos me olhem como se eu fosse trai-los então Balthazar vem até mim:
- Muito obrigado pela ajuda feiticeiro você lutou muito bem.
- Não sou um feiticeiro e ainda não acabou não estamos sozinhos.
Subitamente surge, uma velha. É mais uma alma atormentada vagando por essas terras tenebrosas. Então ela falou:
Terras Selvagens

 
- Saudações Aventureiras, vocês estão nas Terras Selvagens, nunca saíram daqui sem minha ajuda.
 - Odeio essas bruxas malditas, sempre são uma armadilha – Diz Gloin
- É impressão minha ou ela é um fantasma? – Questiona Clara.
- Eu não acredito em fantasmas! Provavelmente deve ser uma manifestação profana. – Diz Balthazar, então pergunto.
- Como você vai me ajudar e o que você quer em troca.
- Posso lhe dar o mapa para a saída. Sem ele, vocês levaram anos até chegar a Grande Muralha do Norte – Diz a velha.
- A Grande Muralha não fica ao sul, questiona Magnus? – Questiona Magnus.
- Não daqui bravo guerreiro, hehehe! – Gloin ri ironicamente temendo o pior. A velha continua:
- Caso aceitem cobrarei um pequeno tributo.
Eu a aproximo da vez e pego o mapa. Balthazar tenta me impedir sem sucesso. Assim que pego o mapa da mão da velha ela some, e nos deixa com uma terrível dor em nossos corpos, que a cada segundo vai aliviando.
- Maldita bruxa, o que aconteceu? – Pergunta Gloin. Todos ficam sem resposta, mas eu entendi. Os entes queridos da velha morreram nessas terras milênios atrás e alma dela não descansaria quando houve uma chance de se vingar. Esses aventureiros são a oportunidade. A dor que sentimos foi apenas uma pequena parte de nossa força vital que permitira a velha descansar em paz em troca do mapa. Então respondo.
- Nada. Temos o mapa e já sei como sair daqui. Vamos embora...
Continua...
Autores:
André Goulart = Alador
Lucas Teixeira = Balthazar
Fabio Marques = Magnus Furius
Tiago Cardoso = Heizinger
Rodrigo Galeão = Gloin
 
 
"rev"
 
 

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