Salve Leitores
Finalmente chegou a hora de aprensentar a turma 3 que a aventura se passa em um universo medieval fantasy. Contemplem os aventureios!!!!!!
Mapa dos Três Reinos |
Imagine que em tempos primórdios, o caos proliferava. Assim
para deter essa ameaça foi necessária a aliança das raças: Elfo, Anão e Humano.
Essas corajosas pessoas foram conhecidas como Aventureiros. Por eras os três
reinos prosperarão e os bravos heróis se tornaram lendas e mitos. Mas agora os
povos dos três reinos estão sendo tomada pela corrupção, maus agouros e
enfraquecimento da aliança, sendo necessário o retorno dos aventureiros.
... Meus olhos ardem, minha
cabeça dói e minha carne e olhos queimam como se eu tivesse saído do inferno.
Meus sentidos voltam, sinto cheiro de enxofre, a terra gelada e o silêncio do
deserto.
Eu sou Heizinger, estou
perdido. Não estou sozinho, enxergo outras almas amaldiçoadas. O primeiro que
se levanta é um homem com uma armadura de cavaleiro. Sua armadura é brilhante,
qual apenas um nobre pode compra-la, no entanto ela sofreu avarias e manchas de
sangue, subentendendo que participou de um recente combate.
Ele observa todos, repara que
todos os presentes estão acordando, atordoados, exceto um, a única fêmea do
ambiente. Então ele se dirigiu à humana, contudo ele é interrompido por outro
homem: “- Auto!”.
Esse segundo homem, assim com a
humana possuem roupas artesanais de couro resistente o suficiente para viagem. O
que mais chama atenção nesse homem, é que ele é robusto, forte, acima da media
humana, e possui uma ferramenta que parece uma espada de Troll de tão grande
que ela é.
Uma terceira pessoa se aproxima
do bárbaro, aparenta aliado dele e também com intensão de proteger a fêmea
humana. Esse terceiro sujeito é um elfo e esta armado com dezenas de adagas.
O cavaleiro diz: “- Só quero
ajuda-la”. Ele inspira confiança, então o bárbaro permite que se aproxime,
sinalizando ao elfo que esta tudo bem. O cavaleiro suspende a mão sobre a
barriga da fêmea e milagrosamente ela acorda:
- O que?... Irmão! – Ela
abraçada o bárbaro desesperadamente.
-... Obrigado! – O bárbaro
agradece ao cavaleiro mesmo sem saber o que ocorreu.
O quarto sujeito exclama em
fortes palavras no idioma anão. Assim que o baixo e truculento anão entende que
ninguém o compreendeu, ele repete no idioma comum:
- Onde Diabos nos estamos? Aqui
parece o inferno de terras tão inóspitas e inférteis.
Todos trocam olhares duvidosos.
Poucos estão acostumados coma presença de um anão. Eles não se conhecem e não
lembram como chegaram aqui. Todos olham para mim, sou um meio-elfo, cruzamento
de um humano com elfo, não é uma coisa comum, também é algo louvável.
Finalmente me lembro do que
houve, tudo começou depois daquele sonho.
Dizem que homens e elfos não
podem cruzar por que seus filhos seriam amaldiçoados. Quase como a profecia, eu
sempre odiei meu irmão, Haizor, nunca nos entendemos, sempre brigamos. Seis
meses atrás ele desapareceu, fiquei feliz por pensar que nunca mais iria vê-lo
novamente. Até que tive um sonho misterioso, onde de uma fenda no chão, surgia
uma onda de chamas, formando uma muralha incandescente. Uma voz se manifestava
em minha mente acompanhada de visões sobre meu irmão: “Heizinger, seu irmão vendeu sua alma para uma entidade maligna em
troca de poder, agora com tal poder profano, ele esta assolando terras do sul
deixando o rastro de destruição. Ofereço a você a oportunidade de se igualar em
poder ao Haizor, e realizar sua tão desejada vingança!”.
... Embora soubesse que era um
sonho, inconscientemente minha vontade era... Sim!
Acordei acreditando que aquilo
não foi real, mas conforme os dias, descobri que uma força arcana corria em
minhas veias e que queimava violentamente. Sabia que todo aquele poder era para
caçar o meu irmão, eu queria isso, e fui atrás dele.
Depois de semanas andando no
deserto, encontrei meu irmão. Ele estava em um castelo protegido com um
exercito de orcs. Ele não estava sozinho, havia outro homem misterioso que
estava no comando. Seja o que for que eles estavam tramando, o castelo emanava
uma energia arcana muito ruim. Enquanto pensava em como chegaria até meu irmão,
cinco aventureiros surgiram e iniciaram um combate contra os orcs e finalmente
estamos aqui.
Não sei o que aconteceu lá, mas
ainda estamos vivos e preciso descobrir como voltar.
Depois de alguns minutos, sem
saber o que aconteceu, inicia-se uma discussão.
Balthazar |
- Eu sou Balthazar de Alkalia,
sou um cavaleiro do reino de Aramir das terras dos homens. Cavalgo há meses a
procura de um criminoso chamado Grafem. Não sei onde estamos, mas seja onde
for, devemos ficar juntos para sobreviver – Diz o cavaleiro. Ao citar o nome do
criminoso, chama atenção do bárbaro, como se o reconhecesse.
- Grafem! Você também conhece
esse tirano? – Pergunta o bárbaro surpreso – Eu sou Magnus Furius, também venho
caçar esse rei maligno, eu e minha irmã Clara – Se referindo à fêmea humana,
que cumprimenta o restante do grupo com um gesto – escoltado por Alador do
reino da floresta. Vejo honra em suas palavras Balthazar e concordo em
prosseguirmos juntos para sairmos desse deserto sombrio.
- Besteira! – Diz o anão – Eu
sou Gloin, trilhei desdás Minas de Moradim até o Deserto dos Flagelos nas
terras dos homens caçando a tribo de orcs de presas afiadas. Não me importa
onde estamos, só me guiem aos orcs malditos.
Observando atentamente, agora
percebo que o anão Gloin não tem seu braço direito, em seu lugar foi montada
uma armadura que esta oca, mas se movimenta obedecendo a sua vontade. Em
seguida, todos olham para mim esperando que me apresente. Então digo:
- Devemos ir para aquela
direção.
- Por quê? – Questiona o
cavaleiro.
- Por que podemos ver luzes no
horizonte naquela direção. O que indica calor, seres vivos, comida e informação
de onde podemos estar.
- Mas qual é o nome homem
misterioso?
Eu ignoro a pergunta e caminho
na direção que apontei.
- Ele é um meio-elfo, não é
confiança! – Diz Alador.
Eu o encaro intimidando, em
situação normal provavelmente o mataria agora, mas não sei onde estou e devo
priorizar minha vingança contra meu irmão Haizor, e talvez precise usar esses
aventureiros desconhecidos para conquistar meu objetivo. O cavaleiro percebe e
tenta apaziguar a situação.
Gloin |
- Calma senhores, o homem
misterioso tem razão, esse território não parece com nada descrito no mapa que
possuo do continente médio. Devemos procurar abrigo e informação, e devemos
fazer isso juntos.
Continuo caminhando, eles
discutem se sou de confiança, mas o Cavaleio acaba convencendo os de me seguir.
Caminhamos por horas, sem sinal de animais, vegetal e agua. Procuro andar por
caminho mais fáceis, até chegarmos a uma fenda entre duas colinas. Na passagem
encontro esqueletos de antigos guerreiros, que nos alerta do perigo se
aproximando. Tento apressar os passos.
- Aqui não tem só esqueleto de
humanos, tem esqueletos de anões e outras raças que não tenho a menor ideia do
que seja. – Diz Gloin. – Porem tem algo errado!
Gloin acaba chamando a atenção
de todos o que discordo porque deveríamos sair o mais rápido dessa região e
também não tenho condições de prosseguir sozinho, pois sinto uma força arcana
maligna nessa região.
- Devemos sair dessa região
rapidamente – Meu alerta não surti efeito.
- O que foi Gloin? Questiona o
cavaleiro enquanto Gloin analisa as armaduras dos esqueletos.
- A decomposição da armadura
não bate com tempo de decomposição dos ossos. É como se as armaduras estivessem
aqui por mais de 300 anos, enquanto os ossos têm menos de 20 anos!
Agora eu entendi, todos
viajantes e guerreiros que morreram aqui, ficaram com suas almas presas a essa
região, como um cemitério amaldiçoado. Mas já é tarde demais.
O braço metálico de Gloin reage
instintivamente atacando com o machado em um vulto por traz dele. Ao atingir
repara que é uma das caveiras que estava no chão. Sem entender o que aconteceu,
Alador informa o restante do grupo:
Alador |
- Todos atentos, estamos
cercados! – Logo, todos nos podemos enxergar as caveiras se erguendo de dentro
do solo e se dirigindo a nos como se estivessem famintas.
Eu me aproximo da de uma rocha
para me proteger enquanto o restante do grupo forma um circulo como se já
tivessem habituados a lutarem. A jovem Clara prepara seu arco e distara uma
flecha contra um esqueleto atingindo o crânio, separando a cabeça do resto do
corpo. No entanto isso não a detém, o esqueleto guerreiro, mesmo sem cabeça
continua a se aproximar.
Alador saca uma adaga de
arremesso, e atinge o tronco de um esqueleto que faz desmontar. Segundos depois
o mesmo esqueleto, de uma forma sobrenatural começa a se remontar.
Todos entendem que não podemos
vencer essa batalha, a única forma de sobreviver é saindo dessa área. Então o
Cavaleiro coordena:
- Rápido Gloin, Magnus, abram
caminho. Alador cuide da retaguarda. Clara, homem misterioso fique perto de
mim, vou protegê-los. – Todos obedecem ao comando de Balthazar, menos eu.
Magnus e Gloin atacam
ferozmente, contudo os esqueletos são ágeis, o que se sobressaem contra a
espada gigantesca do bárbaro. Gloin por outro lado, devido seu tamanho inferior
consegue aplicar seus golpes com mais precisão.
Alador fica cercado e têm
dificuldades de se defender, então Balthazar volta para ajuda-lo. Enquanto o
cavaleiro lhe faz cobertura com seu escudo, Alador faz uma incrível manobra com
as mãos arremessando e atingindo quatro esqueletos ao mesmo tempo. Balthazar
diz para Alador:
- Continue, vou segura-los.
Enquanto o grupo luta, uma
caveira vem na minha direção. Aponto meu punho contra ele, me concentro e
canalizo minha energia arcana na palma de minha mão. Minha mão emana uma energia
incandescente, que lança um disparo com a minha vontade, explodindo o esqueleto
guerreiro.
Tento escalar a rocha,
procurando alternativa, quando chego ao topo mais alto escuto a voz de Alador:
- Esta fugindo?
Encaro Alador e observo que
Balthazar está cercado por três esqueletos, então lhe dou cobertura com outro
disparo de energia mística. Que é acompanhado com o grito do cavaleiro:
- Vamos, Agora!!!
Magnus Furius |
O grito impulsiona a motivação
dos aventureiros. Clara atira flechas contra esqueletos que o seguravam, lhe
dando espaço, Magnus aplica um ataque devastador que atingi varias caveiras e
abre caminho. Assim todos correm. Os esqueletos não acompanham a mesma
velocidade.
Alcanço o grupo minutos depois, todos me olhem
como se eu fosse trai-los então Balthazar vem até mim:
- Muito obrigado pela ajuda feiticeiro
você lutou muito bem.
- Não sou um feiticeiro e ainda
não acabou não estamos sozinhos.
Subitamente surge, uma velha. É
mais uma alma atormentada vagando por essas terras tenebrosas. Então ela falou:
- Saudações Aventureiras, vocês
estão nas Terras Selvagens, nunca saíram daqui sem minha ajuda.
- Odeio essas bruxas malditas, sempre são uma
armadilha – Diz Gloin
- É impressão minha ou ela é um
fantasma? – Questiona Clara.
- Eu não acredito em fantasmas!
Provavelmente deve ser uma manifestação profana. – Diz Balthazar, então
pergunto.
- Como você vai me ajudar e o
que você quer em troca.
- Posso lhe dar o mapa para a saída.
Sem ele, vocês levaram anos até chegar a Grande Muralha do Norte – Diz a velha.
- A Grande Muralha não fica ao
sul, questiona Magnus? – Questiona Magnus.
- Não daqui bravo guerreiro, hehehe!
– Gloin ri ironicamente temendo o pior. A velha continua:
- Caso aceitem cobrarei um
pequeno tributo.
Eu a aproximo da vez e pego o
mapa. Balthazar tenta me impedir sem sucesso. Assim que pego o mapa da mão da
velha ela some, e nos deixa com uma terrível dor em nossos corpos, que a cada
segundo vai aliviando.
- Maldita bruxa, o que
aconteceu? – Pergunta Gloin. Todos ficam sem resposta, mas eu entendi. Os entes
queridos da velha morreram nessas terras milênios atrás e alma dela não descansaria
quando houve uma chance de se vingar. Esses aventureiros são a oportunidade. A
dor que sentimos foi apenas uma pequena parte de nossa força vital que
permitira a velha descansar em paz em troca do mapa. Então respondo.
- Nada. Temos o mapa e já sei
como sair daqui. Vamos embora...
Continua...
Autores:
André
Goulart = Alador
Lucas
Teixeira = Balthazar
Fabio
Marques = Magnus Furius
Tiago
Cardoso = Heizinger
Rodrigo Galeão = Gloin
"rev"
AGORA SIM! =D
ResponderExcluirShow de bola
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