O QUE É RPG?

O RPG (Role Playing Game) é o jogo criado nos anos 70, nos Estados Unidos. Inicialmente a proposta surge quando um grupo de jogadores, durante um jogo de tabuleiro, decide interpretar os personagens, além de apenas comandar suas ações. Dessa forma os participantes interagem nesse teatro verbal como atores principais do jogo.

O jogo acontece de 2 (duas) à 6 (seis) pessoas onde um dos participantes do grupo será o mestre ou narrador, enquanto os outros jogadores criam um personagem de acordo com o cenário e tema do jogo.
O narrador irá contar uma história, onde os personagens criados pelos jogadores poderão interagir e influenciar a narrativa do mestre, interpretando seus personagens, como um teatro sem script.

O objetivo dos jogadores é desenvolver um bom trabalho em grupo para sobrepujar as adversidades impostas pelo mestre, onde sobressai quem for mais criativo ou aquele que interpretar melhor seu personagem.

Através do jogo é possível estimular e desenvolver as capacidades mentais e socioculturais como: raciocínio lógico, comunicação interpessoal, contextualização, trabalho em grupo, estímulo à leitura e arte, senso crítico, interação cultural, autonomia do sujeito e do mundo de acordo com as situações propostas no jogo.

Caderno do RPG Ferramenta Alternativa

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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Turma 2: Supers RPG - Escolhidos. Capitulo 1



Salve leitores
Já foi apresentado o primeiro capitulo da turma 1. Agora estaremos lendo o resultado da aventura da turma 2, lembrando que nessa turma, embora seja o mesmo jogo, Supers RPG, a abordagem será mais realista. Observem...


Imagine o mundo como nos conhecemos, no entanto, todas as mudanças históricas da humanidade foram decididas por poucos. Desses poucos, existe um mito que diz que a milhões de anos uma entidade muito poderosa veio a Terra e escolheu uma pessoa para portar sua sabedoria para proteger e ajudar a humanidade a evoluir. O escolhido teve filhos que adquirirão habilidades sobre-humanas, que por gerações, esses escolhidos se espalharam pelo mundo. Hoje a crença dos escolhidos está enfraquecida, existem pessoas com habilidades extraordinárias que usam seu poder para beneficio próprio, conquistar ou conspirar... Mas ainda sim, existem aqueles que desejam o contrário.

Jade e Sonia

Primeiramente, vamos voltar nossas atenções a duas irmãs, as gêmeas Jade e Sonia. Elas nasceram na Espanha e cresceram juntas, contudo, quando completaram 5 anos seus pais brigaram, e a mãe delas, Joana, voltou ao Brasil seu pais de origem trazendo Sonia consigo.
As duas jovens passaram sua adolescência sem saber por que seus pais se divorciaram e porque tinham que viver separadas.

Jade
Jade se tornou uma menina doce, inteligente e reservada. Como atividade física, praticava arqueirismo e já era campeã de sua cidade. Até que um dia qualquer ela descobriu que poderia escutar o pensando das pessoas a seu redor, o que lhe fez se decepcionar com as pessoas por nunca serem sinceras, eram hipócritas e egoístas.
O que lhe fez se afastar mais das pessoas, ficando muito tempo andando de cavalo na fazenda que morava. Jade fica contente por sua habilidade se desenvolver gradativamente o que lhe permitiu treinar tal habilidade para não saírem do controle e iniciar uma faculdade de psicologia para compreender o que estava ocorrendo com ela
Em um dia durante o um chá com seu pai, Antônio, Jade percebeu seu pai nervoso e inseguro. Ela prometeu a si mesma que não leria a mente de seu pai, mas ela foi tomada pela curiosidade, e leu pensamentos “tenho que contar para ela, contar o que fiz, contar o porquê me separei da mãe dela”. Jade sentiu um grande peso no coração, seja o que seu pai guardava, era algo tenebroso que poderia até condizer com as suas habilidades misteriosas. Com receio de descobrir o pior, Jade se resguardou.
No dia seguinte, no final da tarde enquanto praticava arqueirismo, percebeu que seu pai havia recebido uma visita de um homem de terno preto. Jade se aproximou calmamente ao alcance de vista e tentou ler a mente do homem mistério. Jade ficou espantada por não conseguir, enquanto seu pai tinha pensamentos “eles vieram por causa dela, eles não podem vê-la, não podem leva-la”.
Jade ficou apreensivo, quando senti um vulto passando próximo de seu rosto e atingi uma arvore, foi um disparo silencioso, de um atirador oculto. A jovem foge desesperada, quando pensa novamente em seu pai e ela volta em torno para despistar.
Ela observa a rota da bala e encontra um homem, possível atirador de elite entre as arvores. Jade arrisca e dispara uma flecha sem ter certeza se acertou ou não e dirigi ao seu pai, quando o encontra desmaiado próximo ao homem de terno preto. Ela escuta seus pensamentos “hum telepata, que ótimo” e o homem misterioso se dirigi a seu carro e vai embora.
E Jade vai até seu pai para socorro e fica feliz por saber que ele ainda está vivo.
- Pai o que aconteceu?- Pergunta Jade muito assustada.
- São eles, os homens que eu trabalhava. Você esta bem filha? – O pai em choque.
- Sim estou bem, quem são esses homens?
- É mais seguro não saber... Jade, você não pode ficar aqui você deve ir para o Brasil, talvez lá você fique mais segura.
Mesmo sem autorização a telepata lê a mente de pai e descobre o terrível passado de seu pai, assim ela começa a pensar o que será de sua vida de agora em diante.
Sonia

Enquanto sua irmã era mais serena, Sonia era se acostumou à vida agitada de São Paulo e sua inquietude só foi sanada quando ela ingressou na polícia com investigadora. Ela não assume, mas a tensão e os riscos a mantem viva.
Sonia acorda com sua mãe relembrando que sua irmã vira da Espanha para morar com elas, ela não se empolga com a ideia, mal se lembra de sua irmã da infância. Ela promete a sua mãe que ira busca-la no aeroporto e vai trabalhar.

Saindo de sua casa, a buzina de um carro que parava na frente de sua casa, era Paulo seu parceiro.

- Bom dia Sonia. – Cumprimentou Paulo.

- Bom dia Paulo, o que veio fazer aqui? – Perguntou Sonia.

- Carona, eu abasteci o carro hoje, vou te dar essa “boiada”. E sua irmã chega quando?

- Você me perguntou isso à semana toda! Ela chega hoje, mais tarde vou busca-la.

- Há, beleza. Bom quem sabe agente não pode tomar uma cerveja mais tarde?
- Dirigi ai e fica quietinho Paulo!

Horas depois, os dois chegaram a uma cena de crime. Algumas policiais já haviam chegado, mas a pericia ainda não. Paulo e Sonia investigavam o local, a casa pertencia um traficante da vila, acerto contas talvez. Sonia identifica que o traficante estava sozinho, conforme as marcas de balas na parede houve um tiroteio, mas apenas a vitima estava armada, o invasor não. Finalmente Sonia chega até o fundo da casa onde encontra o corpo da vitima, mesmo incomodada com visão horrível, um grande enigma toma seus pensamentos. A vitima foi atingido por um objeto cortante de aproximadamente 30 centímetros, porem sabia que não era uma faca... Então, que instrumento foi usado nesse assassinato?
- O cara era bom com uma faca! – Diz Paulo

- Não foi uma faca. – Responde Sonia.

- Hum... Uma espada então? – Pergunta debochando

- Também não, já estudei muitos casos, mas nunca vi um instrumento tão preciso assim!

- Bem, provavelmente foi divida de droga, eu encontrei outras gotas de sangue no banheiro, a pericia está chegando, eles vão nos dizer quem foi o responsável e que arma foi usada. Vamos esperar.
Alguns instantes depois, Sonia pede o carro emprestado para ir buscar sua irmã no aeroporto.
Mesmo chegando ao aeroporto e estando preste a reencontrar sua irmã que não a vê há quase 20 anos, a investigadora não consegue tirar a cena do crime da cabeça. Finalmente as irmãs se encontram.

- Olá Jade, tudo bem? - Pergunta a investigadora com pouca empolgação.

- Oi Sonia, que bom revela.

- A esta te esperando em casa. Vamos. Eu ajudo a levar as bolsas.
Sonia achou estranho que repentinamente sua irmã disse que queria vir ao Brasil para estudar psicologia, porem ela tem outras preocupações agora. Jade leu a mente irmã e observou suas preocupações. E o que era para ser um reencontro alegre, foi indiferente e silencioso.

Sonia, sem cerimonia, deixa Jade em casa com sua mãe que quase dá pulos de alegria acompanhada de muitas lágrimas por rever sua filha.

Quando a investigadora volta, ela já reencontra seu parceiro.

- Sonia, ainda bem que você voltou. Jeferson já tem alguma coisa para gente. – Disse o Paulo.

Chegando ao laboratório. – Uau!!! Onde vocês acharam esse cara??? – Jeferson empolgado.

- Jeferson, diz logo acho algo sobre a lâmina? – Sonia direta ao assunto.

- Foi difícil, mas encontrei um pequeno fragmento da lâmina no corpo da vitima. Seja lá o que for que vocês trouxeram para mim, seja lá que instrumento esse cara está usando, não existe na tabela periódica. É como se fosse orgânica!!!

- Paulo esta viajando Jeferson? Esta lendo histórias em quadrinhos demais – Diz Paulo.

- É sério não sei que instrumento é esse!

- Identificou a amostra de sangue? – Perguntou Sonia apreensiva.

- Sim, pertence ao João Ribeiro, mora no mesmo bairro da vitima.

- Já estamos indo, vamos fazer uma visita para nosso suspeito Sonia.

Minutos depois, Sonia e Paulo chegam à residência do suspeito. Antes de anunciarem sua chegada, Paulo vê o portão entre aberto e entra impulsivamente. Sem poder deter seu parceiro, Sonia entra em seguida, mas não havia ninguém em casa.

Sonia instintivamente foi ao banheiro e como previa também havia gotas de sangue que ela suspeitava vir do instrumento misterioso.

- Que droga ele não esta aqui. Será que nosso suspeito vem nos dar um “oi”. – Paulo  Ironizando. Até que subitamente, Sonia escuta uma segunda voz:

- O que estão fazendo em minha casa?

- Não se mech...Aaarrgghh!!!!

Sonia corre para entrada e vê seu parceiro com um corte no peito da mesma forma que encontrou o traficante. O Assassino mistério estava lá de pé e possuía uma lâmina fundida em seu punho.

Com o susto da cena, Sonia atirou no suspeito e ele fugiu rapidamente. Sonia tenta salvar seu parceiro e pede reforço pelo radio.

- Paulo resista, reforço esta chegando. Paulo fala comigo... Paulo... – Ele não sobreviveu.
Paul

Paul

Era um rapaz canadense com uma vida simples, mas com grandes ambições. Ele trabalhava com seu avô em uma loja da família de vendas e concertos de relógios. Embora Paul gostasse do que fazia, sempre quis saber todos os mistérios do mundo. Eventualmente Paul pesquisava sobre alquimia e ficava fascinado se questionando se isso era possível ou se ele poderia alcançar tal conhecimento. Até que um dia Paul estava no banco quando apareceu um assaltante armado. As pessoas ficaram em pânico, mas Paul simplesmente quis que o cano se fechasse... Como um truque magica, a arma se contorceu e fechando o cano da arma. Quando os guardas reagiram, não havia nada que o ladrão pudesse fazer.

Sem ter certeza se foi o responsável por isso, chegando a sua casa, Paul se concentrou e tentou repetir o processo, desejando à forças maiores que isso não fosse fruto de sua imaginação e que ele realmente pudesse impor sua vontade a sua matéria... Então Paul conseguiu quebrar um como com a força da mente e depois de alguns minutos, ele reconstruiu o copo com a força da mente. Ele ficou espantado, fascinado, mal conseguia guardar um grupo de felicidade. Paul riu por horas como nunca antes, pois seus desejos, suas ambições estavam começando a se torna possível.

Paul não voltou ao trabalho naquela semana, disse ao seu avô que estava doente. Enquanto Paul tentava compreender se o que esta acontecendo com ele é uma mutação, fenômeno sobrenatural ou divino, ele exercita suas novas habilidades.

Ele muda de forma a cadeira de madeira para uma mesa, e depois para uma estante. O teto de sua casa fica mais alto, enquanto as paredes ásperas ficam lisas. Ele muda as portas de formatos, tamanhos e posição do cômodo. Dentro de alguns dias o jovem escultor já tinha mudado a disposição de sua casa tantas vezes que já não lembrava como ela estava originalmente. Portas já não existiam, todas as vezes que precisasse mudar de cômodo ele abria passagem na parede e as fechava em seguida. As escadas eram moldadas no ato e desmanchadas em seguidas. As janelas tinham uma localização a cada dia. Paul então questionava quais os limites de seus poderes, ele tenta até  dinheiro mas infelizmente não consegui. Depois de uma semana em seu exilio e decidi voltar ao mundo, mas ainda incerto sobre o que fazer com o seu dom.
Chegando na loja de seu avô

- Olá Paul, ela melhor da gripe? – Pergunta o velhinho preocupado com seu neto.

- Estou bem vô! – Responde o jovem com alegria.

- Ainda bem que você veio, chegou essa manhã a pega que faltava para concertar aquele relógio de parede. Você pode fazê-lo por mim?

- Sim vô, claro – O jovem faz o serviço, enquanto seu avô observa.

- Hahahaha, você é muito talentoso e dedicado Paul. Você tem futuro, melhor do que seu pai e seu tio Jacke. Aproposito seu tio voltou e estava procurando por você.

- Eu? Faz tempo que não faz tempo que não vejo tio Jacke, oque ele quer comigo?

- Sei lá, seu tio ficou esquisito... Paul.

- O que tio?

- Seja melhor do que meus filhos.

Horas depois saindo da loja, Paul encontra seu tipo.

- Tio Jacke?

- Olá Paul a quanto tempo, você cresceu!

- Hehe obrigado. Veio conversar com o Avô?

- Sim vim falar ver o velho, mas ele continua rabugento. Eu estava mais curioso sobre você, vamos tomar um café?

Os dois se dirigem a uma lanchonete mais próxima onde conversam sobre as questões de família. Paul continua desconfortável e desconfiado, pois há anos não vê seu tio. Depois de alguns minutos de conversa na lanchonete.

- Paul, tem algo que quero ti dizer. – Jacke fica com uma expressão mais séria. – Tem o negocio da família que eu quero que você participe.

- Qual negocio? – Pergunta Paul curioso, então seu tio diz: “Observe”- Em seguida ele estende a mão em direção a uma geladeira enquanto nenhuma das pessoas olhasse pra eles. A porta da geladeira a abre como se houvesse um garçom invisível, e uma das garrafas, levita-la por uns 4 metros da geladeira até a mão de Jacke. Paul fica surpreso e sem reação. – Venha Paul quero ti mostrar mais. - E os dois se levantam sem pagar.

Saindo da lanchonete, Jacke vai até seu carro e pega uma arma de fogo. Agora Paul começa a ficar preocupado.

- Paul, essas habilidades que possuo é de família, esta no nosso sangue. E você também as possui. – Então Jacke atira contra guardas policiais que patrulhavam a rua. Vendo o homem armado eles reagem e Jacke dá a arma para Paul dizendo: - Me mostre o que sabe fazer.

O medo toma escultor, ela larga a arma no chão, mas isso não impede os policiais: - Parados, mãos na cabeça!!!

No desespero, Paul moda a forma da arma do policial, para um simples amassado de aço forçando o guarda larga-la sem saber o que aconteceu. O segundo policial atira contra Paul, mas ele erra. Assim seu tio age arremessando os guardas a mais de 30 metros de distancia apenas com a força da mente.

- Hahahaha, muito bem meu garoto, você o sangue. Agora temos que fazer uma visitinha a outro país, vamos para o Brasil.

Pierre

Pierre

Pierre não foi o filho planejando, na verdade ele sempre foi o filho indesejado. Mesmo tendo de tudo, acesso a educação, boa alimentação e conforto, ele não tinha o mais deseja o afeto dos pais. Além de não tem a atenção dos pais, Pierre também não tinha atenção do mundo, em todos os lugares que ia, ele parecia ser apenas mais um.

Assim, na sua maturidade, por não conseguir a simpatia do mundo. Ele optou a cair no mundo das artes. Nada mais importava, além da beleza e as complexidades das expressões de uma obra de arte. Pierre sentia que as artes se comunicavam com ele em seu mundo solitário.

Pierre tentou ser um desenhista, mas não teve sucesso. Sua falta de aptidão era motivo de risos e bullying. Quando estava preste a desistir de sua única fuga da realidade ele encontrou uma senhora.

- Ei, ei mocinho, não deixe os outros te desanimar, você tem um talento especial e deve usa-lo. Tome essa foto, quero que quando chegar em casa treine, e amanha traga um belo desenho.

Pierre não disse nada, não conhecia a senhora, mas se sentiu cativado em continua.

Quando chegou em casa, tentou ilustrar a imagem de um pássaro. Tentou várias vezes, mas sua falta de habilidade o enfurecia. Depois de horas acordado tentando exaustivamente, finalmente Pierre cria sua melhor ilustração. Ainda confuso sem saber como conseguiu e já com dor de cabeça. Pierre caiu num sono profundo.

Na manha seguinte, quando Pierre acorda, contente por ter conseguido terminar seu desenho, se levanta e começa a se arrumar. Até reparar em algo estranho. Havia um pássaro em seu quarto, que por acaso se assemelhava ao pássaro do desenho. Pierre se pergunta por onde ele poderia ter entrado, mas todas as janelas estão fechadas.

O Pássaro estava em cima de sua TV e já havia sujado com quarto com dejetos. Pierre tenta pegar o pássaro, mas ele abre voou em círculos tentando achar uma saída. O rapaz abre a janela e finalmente o pássaro sai. Ele observa o pássaro voar, até que em determinado ponto ele desaparece. Será que foi fruto de sua imaginação? Pierre fica se perguntando. Mesmo confuso Pierre continua se arrumando, com o horário próximo ao horário de ir para faculdade por dormira a maior parte do dia.

Em sala de aula, Pierre apresenta seu desenho e é prestigiado. Ele fica feliz, mas sem saber como aprendeu a desenhar da noite para o dia. Pierre acabou chamando atenção de outro aluno Renato, um rapaz com roupas pretas e um comportamento estranho. Na saída da aula ele foi falar com Pierre.

- E ai Pierre beleza, caramba, muito bom seu desenho?

- Treinando eu acho! – Responde o jovem tímido.

- Legal. Vamos sair para tomar uma “breja”?

- Valeu, mas eu não bebo.

Pierre tenta despistar o cara estranho, mas depois de insistir muito, o jovem desenhista acabou cedendo. Renato ela estava de carro e prometeu levar Pierre até de em casa.

Depois de meia-hora de conversa, até surgiram algumas piadas. Pierre sempre foi considerado o esquisito, mas agora que ele encontrou outro, se sentia desconfortável, como se algo de errado estivesse preste a acontecer. Renato parou em um bar para comprar bebida, Pierre fica esperando no carro. Renato pela um engradado e sai sem pagar. Quando o dono do bar adverte o rapaz pela bebida, Renato saca um isqueiro do bolso e assim que ele acende, uma faísca se torna uma bola de chamas que pula para cima do homem do bar. Pierre fica em choque enquanto vê o homem pedindo ajuda desesperadamente, tirando sua roupa em chamas e rolando no chão enquanto Renato da uma alta gargalhada.

- Você esta louco, o que você fez? – Pergunta Pierre nervoso com a situação.

- Calma ele não morrer, foi só um susto. – Os dois ficam alguns minutos sem falar, até que Renato continua – Pierre, você deve estar se perguntando como fiz aquilo. Eu fiz aquilo para mostrar que eu tenho uma habilidade especial. E sei que você também tem alguma habilidade especial, qual é?

- Eu, eu não sei. – Pierre fica inseguro, confuso e ainda digerindo o que aconteceu.

Logo eles chegam à casa de Pierre.

- Ho bacana sua casa, você morra sozinho, legal cara!

- É, meus pais bancam tudo para eu não encher os sacos deles. – Pierre fica algum segundo pensativo até – Renato, acho que tenho uma habilidade, eu sei desenhar!

- Disso eu já sabia. O que mais?

- Olha vou tentar – Então Pierre tenta desenhar o pássaro de novo, mas nada acontece.

- Hô bacana o pássaro, mas e daí?

- Não deu certo – Pierre começa a desconfiar que fosse tudo fruto da sua imaginação. Ainda assim ele não desiste, e faz um novo desenho, fazendo uma releitura o carro de Renato. Eles ficam alguns segundos observando o que aconteceria. Até que Pierre vai até a janela e quando olha para o seu quintal, vê um segundo carro idêntico ao carro de Renato com as algumas diferenças.

- Uau cara, que louco! – Renato fica surpreso e vai observar o carro de perto enquanto Pierre se sentiu orgulhoso de possuir uma habilidade especial. – Esse carro é parecido com o meu, mas cadê a chave?

Então Pierre faz o desenho de uma chave, e olha para a direção de Renato, ele fica com uma cara de enigmática, quando coloca a mão em seu bolso e tira uma nova chave:

- Cara incrível, como você colocou essa chave no meu bolso? – Pierre fica novamente orgulhoso de si mesmo. – Vamos dar um role?

Os dois saem com o novo carro, embora similar com o carro do Renato, o novo possuía algumas diferenças. O novo carro não possuía placa, assim Renato acelerava desobedecendo todas as leis de transito.

- Cara, incrível seu dom Pierre. Meu amigo John vai curtir conhecer você!

- Vai devagar ai Renato.

Renato girava e acendia seu isqueiro deixando rastro de focos de incêndio por onde passaram. Renato ria freneticamente parecendo não ter limites. Então Pierre finalmente se impôs.

- Para de tacar fogo nas coisas alguém pode acabar machucado!

- Relaxa cara!

Logo percebem que estão sendo perseguidos por duas viaturas. Quando uma se aproxima, Renato a incendeia.

- Cara, para com isso você vai matar agente ou alguém! Para que eu quero sair do carro!

Pierre finalmente percebe a burrada que fez. Finalmente Renato para o carro e os dois sai correndo para despistar dos policiais. Quando os policiais Renato explode carro, seguindo de uma tenebrosa risada. E Pierre da um basta.
- Já chega, você é louco? Não pode sair queimando as pessoas por ai.
- Por que não? Somos poderosos ninguém pode nos deter. – Pierre fica sem resposta e:
- Vou voltar para casa, não quero ser cumplice disso. – E vai embora pensativo em suas habilidades e o que acabará de fazer. Ao mesmo tempo fantástico e também tenebroso tais habilidades. Então ele se questiona quais os limites e quais serão as consequências de seus atos?

Continua...

Autores:

Camila Araújo: Jade
Damaris Alves: Sonia
Beatriz Reis: Pierre
Gabriel da Silva: Paul
"rev"

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